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quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulheres no Skate


Aos poucos, as mulheres vão se desfazendo de antigos preconceitos e vão descobrindo atividades antigamente exclusivas dos homens. Andar de skate é um exemplo disso. O esporte, ainda dominado pela ala masculina, vem ganhando cada vez mais adeptas. A dentista Renata Paschini é uma delas. “ Eu respiro skate, essa modalidade é a minha vida. Pratico desde os 13 anos de idade”, conta.

A dentista, vice-campeã mundial de skate na modalidade vertical, acredita que a mulherada ainda não tomou conta de vez das halfs pipes por puro medo. “Quando a gente começa a praticar, sempre acontece uma queda ou outra e a mulher tem medo de se quebrar, de sentir dor. Essa regra vale para qualquer esporte mais radical”, afirma a skatista. “As mulheres precisam perder o medo porque, depois que a gente aprende, quase não se machuca mais”, completa. 

E, se você acha que já está muito tarde para começar andar de skate, Renata garante: “O esporte não tem limite de idade, não tem que ter vergonha ou achar que é coisa de criança. Existem muitos eventos para a faixa master, que vai de 30 a 34 anos”. Quer se juntar ao time da dentista? “É importante comprar o equipamento adequado, joelheira, capacete e cotoveleira. Um instrutor pode orientá-la a encontrar os itens de melhor qualidade. E não é preciso gastar muito: um skate para iniciantes está por volta de R$ 150”, arremata.

Com o skate nos pés e devidamente paramentada, procure pistas de skate que tenham horários só para mulheres em sua cidade. “Para as iniciantes, isso é muito importante porque elas podem andar sem medo ou vergonha de cair”, diz Renata. Além disso, não faça do skate um esporte solitário. “Ter amigos por perto é bom para ter alguém para dar aquela força”, diverte-se a atleta. A skatista compareceu ao Oi Vert Jam, etapa do circuito mundial de skate, que aconteceu nos dias 2, 3 e 4 de março, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

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